Dados do Trabalho


Título

EVOLUÇAO TRIENAL DE PACIENTE PORTADOR DE DISTROFIA DE STARGARDT

Objetivo

Descrever acompanhamento durante 3 anos de jovem paciente portador de distrofia de Stargardt - Relato de Caso

Relato do Caso

Paciente masculino, 22 anos, em consulta oftalmológica após ser reprovado em avaliação para CNH. Paciente nega histórico oftalmológico prévio ou alterações oculares na família. Ao exame apresentava AVCC OD 20/60 e em OE 20/50, biomicroscopia sem alterações e à fundoscopia apresentava área atrófica em região macular circundada por flecks amarelados. Solicitado OCT que evidenciou uma rarefação da zona elipsoide e perda de fotorreceptores em AO, AGF com presença de alterações hiperautofluorescentes em contraste com regiões hipoautofluorescentes e campo visual sem alterações. Após, foi solicitado eletrorretinografia de campo total que não apresentou alterações. Diante de tais achados, concluiu-se que a alteração retiniana era compatível com distrofia de Stargardt e iniciada conduta conservadora com acompanhamento semestral. Após 3 anos, paciente manteve estabilidade da acuidade visual e da anatomia retiniana.

Conclusão

Embora a distrofia de Stargardt tenha uma progressão lenta, retornos com uma periodicidade maior que a habitual devem ser propostos para acompanhar sua evolução. Atualmente não existe nenhum tratamento específico para a doença e entre as recomendações para evitar a progressão estão evitar o excesso de radiação UV e o excesso de suplementação de vitamina A.

Área

Retina e Vítreo

Instituições

IPSEMG - Minas Gerais - Brasil

Autores

BRUNO LUCAS ANDRADE, LARISSA REISEN NETTO, THIAGO CARVALHO BARROSO